A SINDROME DE SJÖGREN

A SINDROME DE SJÖGREN



A Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente ataca as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. Os linfócitos infiltram-se por estas glândulas provocando diminuição da produção de saliva e lágrimas. Características principais: secura nos olhos e na boca. Pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Estima-se que quatro milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Nove entre dez pessoas com Sjögren são mulheres. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costume estar na menopausa ou ainda com mais idade, a Síndrome de Sjögren pode ocorrer também em crianças e adolescentes. Mulheres jovens com Sjörgren podem apresentar complicações na gravidez.

No Brasil, não se sabe o número exato de portadores da Síndrome de Sjögren. A causa ou causas específicas da (SS) não são conhecidas, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.




Síndrome de Sjögren primária ou secundária:

Primária: ocorre de forma isolada, se há presença de outra doença de tecido conjuntivo.

Secundária: os sintomas são acompanhados de uma doença do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lupus ou esclerodermia.



FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13304




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O TRIGO - será ele um grande vilão?





Arquivo Google

Uma participante do grupo Portadores de Síndrome de Sjögren, no Facebook, publicou por estes dias um artigo que achei interessante.
Não cita diretamente a SS mas, fala sobre pessoas que não se sentem bem ao ingerir produtos derivados do trigo transgênico e de como esta espécie de grão pode alterar a saúde do consumidor.
O título eu achei um tanto agressivo: “O trigo, esse veneno cotidiano que arruína nossa saúde”.
Um cardiologista americano (William Davis) começou a suspeitar dos danos que poderiam advir do trigo e seus derivados, pesquisando as queixas de centenas de pacientes.
Começou então a sugerir a eles, especialmente aos que os medicamentos não davam grandes resultados, que eliminassem este alimento de sua dieta diária.
Em mais ou menos três meses, observou que houve queda de açúcar -até em alguns pré diabéticos- e também melhora nos sintomas de artrite, psoríase, sinusite e irritação intestinal.
Analisando os resultados, ele publicou um livro -não encontrei uma tradução- e mostro a capa, Wheat Belly: Lose the Wheat, Lose the Weight, and Find your Path Back to Health , que tornou-se um dos mais vendidos, segundo a lista elaborada pelo New York Times.
Uma de suas afirmações, que tem causado muita polêmica, é:
“Duas fatias de pão integral aumentam mais os níveis de açúcar no sangue, que dois pastéis, devido ao alto índice glicêmico do trigo cultivado hoje em dia.”
Em virtude disto, ele afirma que o diabetes vai se tornando uma pandemia (*) e que em breve haverá 350 milhões de diabéticos, em todo o mundo.
Ele alerta que não utilizando o trigo e seus derivados, reduzindo o consumo de carboidratos, ingerindo vitamina D e acompanhando o nível de iodo, os pacientes ficam, também, livres de ataques cardíacos.
O tratamento sugerido pelo Cardiologista William Davis tem trazido à tona muitas discussões, sendo que alguns de seus colegas afirmam que não existe comprovação científica de que o tratamento dê certo; há outros que defendem a produção do trigo transgênico, muito mais produtivo que o trigo tradicional.
Ainda há muita “água para correr debaixo desta ponte”, uma vez que os grandes produtores e comerciantes do trigo não vão ficar quietos mas, eu acho que um alerta válido para nós, auto imunes, de que devemos consumir todos os produtos que nos oferecem com bastante cuidado.
Ler sempre o rótulo, pedir ao médico uma indicação, estar atento ao próprio corpo -para ver como ele reage ao ingerirmos um alimento, é uma boa opção.
O artigo citado, está publicado em espanhol, no seguinte endereço: http://www.elconfidencial.com/alma-corazon-vida/2012/11/23/el-trigo-ese-ldquoveneno-cotidianordquo-que-arruina-nuestra-salud-109761/
 
Vale a pena ler na íntegra e também fazer uma leitura dos comentários, alguns bastante interessantes.
(*) pandemia -
"A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.
Como já disse, tenho lido bastante, e pesquisado mas, sobre SS e Fibro tenho encontrado poucas novidades. Mas, estou sempre atenta. Bjks.  Neli Alves

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O ATAQUE DE ANTICORPOS MALUCOS (*) (Iin revista SUPER INTERESSANTE)

(*) http://super.abril.com.br/saude/ataque-anticorpos-malucos-621660.shtml

Li este artigo e achei que seria interessante publicá-lo, para aqueles que não tem a oportunidade de acesso à revista. 
O que mais me chamou a atenção, foi a chamada:

Quando nosso sistema imunológico enlouquece, entram em cena as doenças autoimunes - transformando suas vítimas em pessoas "alérgicas" a elas mesmas.

por Texto Maurício Manuel
Além de falar sobre Síndrome de Sjogren, o aticulista fala de Lupus, Vitiligo, Diabetes e outras doenças nossas conhecidas.

O MAL QUE IMPEDE SUA VÍTIMA ATÉ DE CHORAR
Engana-se quem pensa que lacrimejar é coisa de gente sensível. Todo dia, produzimos naturalmente cerca de 15 mil lágrimas, uma a cada piscada de olhos. Mas há exceções - entre elas, as vítimas de um mal conhecido como síndrome de Sjögren. Essa moléstia provoca inflamações das glândulas exócrinas (órgãos geralmente minúsculos espalhados por várias partes do corpo e que produzem diferentes secreções). Ou seja: a redução da capacidade de lacrimejar é apenas um de seus sintomas, o mais perceptível. A síndrome também leva sua vítima a produzir menos saliva, além de comprometer a produção de suco gástrico - que ajuda na digestão dos alimentos - no estômago.

Como acontece em todas as outras doenças autoimunes, são os anticorpos do próprio doente que atacam as glândulas. Mas as razões que levam a esse ataque ainda são desconhecidas. E esse não é o único enigma envolvendo a síndrome. Estima-se que 9 entre 10 pacientes diagnosticados sejam mulheres - e, estranhamente, jamais foi constatada qualquer relação entre a desordem e questões hormonais. Aproximadamente metade dos casos é considerada secundária - associada a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus.

A maior parte dos pacientes procura o oftalmologista por volta dos 40 anos, com sensação de areia nos olhos resultante da má lubrificação. Como se trata de um sintoma comum a muitas patologias oculares, a última coisa que passa pela cabeça do médico é a possibilidade de autoimunidade. Uma pesquisa feita pela Fundação da Síndrome de Sjögren, nos EUA, comprova a dificuldade na hora do diagnóstico. Segundo o estudo, passam-se em média 6 anos entre a manifestação dos primeiros sintomas e a identificação da doença. "Enquanto isso, o sofrimento é grande", afirma Milton Alvez, chefe do Serviço de Córnea e Doenças Externas do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O ardor nos olhos pode incomodar o paciente mais de 200 dias por ano, a ponto de comprometer seu desempenho no trabalho e a vida pessoal."

ProntuárioIncidência - 2 ocorrências para cada grupo de 1 000 pessoas.

Total de casos - Desconhecido (cerca de 4 milhões só nos EUA).

Impacto - Desconforto contínuo nos olhos e incapacidade de chorar.

Tratamento - Uso de colírios e suplementos vitamínicos.

Pois é, amigos, não estamos sozinhos. Vale a pena ler o artigo na íntegra (ver o link lá em cima) porque a cada dia vamos crescendo em números e sentindo que nada está sendo feito, pelo menos não em nosso país. Triste constatação. Bjks.
Neli Alves

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ENVOLVIMENTO PULMONAR NA SINDROME DE SJÖGREN (*)



(*) Traduzido de MEDIFOCUS DIGEST ALERT - Artigo do mês 

Amigos, não sou tradutora do inglês, mas com a ajuda do Dr. Google, consegui traduzir este artigo, que reputo de grande importância para aqueles que recentemente descobriram ser portadores da Síndrome de Sjögren, que amigavelmente chamamos de S.S.
"A Síndrome de Sjögren é caracterizada, principalmente, por dois sintomas mais comuns: boca seca e olhos secos .
Entretanto, conforme a doença progride, ela pode afetar outros órgãos do corpo. E o principal deles é o chamado trato superior (O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia.) e o trato inferior ( O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas da pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior.)  
Estima-se que entre 9 % a 24 % das pessoas com a síndrome, já tiveram problemas do trato superior.
  • Crostas nas passagens nasais e hemorragias nasais, devido ao ressecamento, têm sido relatados por até 30% dos pacientes com Síndrome de Sjögren. A ausência de secreções nasais de proteção também podem levar ao desenvolvimento de sinusite crônica . 
  • A rouquidão também é um problema comum entre pessoas com síndrome de Sjögren, devido à secura das cordas vocais . Até 50 % dos pacientes têm também uma tosse seca constante que pode interferir com a qualidade de vida . 
Pessoas com síndrome de Sjogren podem desenvolver várias doenças mais graves que afetam o trato respiratório inferior e os pulmões. Estas condições incluem :
  1.  Bronquiolite folicular - uma inflamação dos bronquíolos - os galhos menores dos bronquios que distribuem o ar para os pulmões. A condição é caracterizada por uma tosse seca, bronquite recorrente, e falta de ar . 
  2. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - uma doença progressiva dos pulmões que faz com que seja difícil para a pessoa respirar . Os sintomas clássicos da DPOC são tosse crônica, que produz uma quantidade abundante de muco ( tosse do fumante ) e falta de ar. Apesar da causa mais comum da DPOC ser o tabagismo, estudos têm mostrado que algumas pessoas com síndrome de Sjögren que nunca fumaram também podem desenvolver DPOC. 
  3. Doença pulmonar intersticial - Refere-se a uma ampla variedade de distúrbios pulmonares, a maioria dos quais podem causar cicatrizes progressivas ( fibrose ) do tecido pulmonar . Quando o tecido de um pulmão normal é substituído por tecido conjuntivo fibroso , a capacidade funcional do pulmão é reduzida significativamente . Os sintomas que podem estar associados com doença intersticial pulmonar incluem tosse seca , falta de ar e dor torácica pleurística ocasional, devido à inflamação da mucosa que envolve os pulmões.
 Em resumo, as pessoas com síndrome de Sjögren primária podem desenvolver uma variedade de sintomas, sendo os mais constantes a tosse seca e a falta de ar, que podem ser sugestivos de envolvimento pulmonar. Estes sintomas , particularmente se eles se tornarem crônicos ou repetirem-se com frequência, sugerem uma avaliação adequada, incluindo um exame clínico, radiografia de tórax e testes de função pulmonar. Os melhores resultados no tratamento estão associados ao diagnóstico precoce e ao tratamento de complicações pulmonares da Síndrome de Sjogren."  (In: MEDIFOCUS DIGEST)
Espero haver colaborado para que tenham uma boa noção dos primeiros cuidados com a doença. Vejo vocês depois. Bjks. Neli Alves

domingo, 12 de janeiro de 2014

CONTROLE DA DOR (*)


(*) TRADUZIDO DO SITE: http://www.arthritis.org/


Arquivo Google

Começo 2014 cumprindo o que prometi, aproveitei as férias para ler alguns artigos sobre as doenças autoimunes. Alguns falam especificamente sobre FIBROMIALGIA e/ou ARTRITE REUMATOIDE mas, os procedimentos recomendados servem para todos os tipos de dores.
A nossa mente tem um importante papel sobre a forma como sentimos dor e como reagimos às doenças. Alguns se sentem desanimados e deprimidos, diminuindo a atividade, baixando a autoestima e , consequentemente, sentindo mais dor.
O texto não foi escrito por mim. Traduzi do espanhol. 
No site http://www.arthritis.org/ (uma pena que é em espanhol, mas tem também em inglês) há alguns conselhos muito interessantes para criar uma sensação de controle  dos próprios pensamentos e ações, de tal maneira que consigamos controlar a nossa dor.
Alguns eu já seguia, por intuição:
"1. Mantenha uma atitude positiva. A doença nos limita mas, não pode controlar a nossa vida.  Isto implica em:

*manter pensamentos positivos,

*ter senso de humor,

*comer uma dieta balanceada,

*fazer exercícios habitualmente,

* rodear-se de pessoas positivas,

*desfrutar de atividades com os amigos e família.
Também implica em seguir um plano de tratamento, tomar os medicamentos adequadamente e praticar o relaxamento.
  • Não se concentre na dor. Com que frequência você pensa na sua dor? As pessoas que estão imersas em sua dor tendem a senti-la com mais intensidade. Concentre-se em outra coisa.
  • Todos nós temos a capacidade de nos distrairmos da dor.  Quanto mais se ocupar com algo fora do seu corpo, como um passatempo, um jogo, ou outra atividade, menos estará ligado à sua enfermidade. Se não pode evitar pensar na dor, pense nela de uma maneira diferente. Por exemplo, se a dor piora depois de permanecer muito tempo sentado, talvez seu corpo esteja indicando que que você precisa se levantar e se mover.
  • Mantenha uma autoestima positiva. Nossos pensamentos determinam a forma como enfrentamos a vida. Hoje, na volta para casa, você pode pensar, “Não quero fazer exercícios hoje, não tenho com quem caminhar, já fiz exercício duas vezes esta semana.”  Ou talvez pense: "Não quero fazer exercício hoje, mas sei que depois vou me sentir melhor e até vou dormir melhor”
As mensagens negativas podem levá-lo a sentir mais dor e as mensagens positivas podem ajudá-lo a se distrair.
Mudar o discurso negativo para um positivo pode ser um desafio. Para conseguir a mudança, siga estes três passos:
1. Enumere as afirmações negativas de sua autoestima.
2. Troque cada afirmação negativa por uma positiva. Por exemplo, “Estou cansado e não tenho vontade de ir ao grupo de apoio, mas se não for posso perder alguns bons conselhos, como os que aprendi no mês passado. Talvez possa sair da reunião um pouco antes do fim.”
3. Pratique a autoestima positiva.

Troque seus hábitos de dor. É fácil cair no hábito de tomar mais medicação ou de manter comportamentos insalubres, tais como beber álcool, para escapar da dor. SE responder SIM a qualquer das perguntas seguintes, deveria considerar novas maneiras de controlar sua dor.
* Termina os frascos de medicamentos mais rapidamente que o habitual?
* Passa muito tempo na cama, fora o tempo regular para dormir?
* Bebe álcool para aliviar sua dor?
* Fala sobre a dor ou a enfermidade durante grande parte do tempo?

A mudança de hábitos para controlar a dor o ajudará a sentir-se melhor. Uma maneira de realizar esta mudança é fazendo algo positivo que substitua o hábito antigo. Reforce sua mudança de conduta dando-se um prêmio, a cada vez que fizer algo de positivo. Fale destes hábitos com o seu médico e procure sempre informações sobre processos de controlar/diminuir a dor.
Espero que meu trabalho tenha sido útil. Já estou preparando a tradução de outros artigos interessantes. Demoro, mas trago para vocês. Bjks. Neli Alves.


domingo, 5 de janeiro de 2014

DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D

vitamin capsule

 AMORES E AMORAS, começo o ano falando de um assunto que considero muito importante: a ingestão de vitamina D. 
Eu li alguns artigos no site VITAMINA D - BRASIL e achei interessantes. Aliás, todo o site é interessante e tem excelentes informações sobre saúde de um modo geral; vale a pena acompanhá-lo.

A vitamina D é necessária para a saúde dos ossos.
Vocês sabem que poucos alimentos têm níveis significativos de vitamina D?
Um especialista alemão afirma que para obter níveis adequados dessa vitamina, apenas com dieta, seria necessário consumir "duas porções de peixes gordos como o salmão e a cavala, todos os dias".
É necessário aumentar os níveis de vitamina D no corpo através de suficiente exposição ao sol e suplementação a fim de utilizar todo o potencial da vitamina do sol para manter o funcionamento apropriado do corpo."
 "Há décadas, profissionais de saúde pensavam que vitamina D somente seria boa para manutenção de dentes e ossos saudáveis. Recentes avanços na ciência, no entanto, tem colocado essa vitamina no centro do atenções ao revelar seu papel multifacetado para o bom funcionamento do corpo humano e de sua capacidade de reduzir o risco de doenças não anteriormente associadas à ela".
Pelo fato de trabalharmos em ambientes fechados, é crescente o número de casos de deficiência de vitamina D e muita gente nem conhece a própria deficiência.
Para saber o nível de deficiência de vitamina D é necessário fazer um teste de sangue que irá medir o nível da vitamina. Foi assim que me interessei pelo assunto. Minha médica solicitou o teste e receitou o medicamento apropriado, porque o nível estava baixo. Agora, passados alguns meses, vou repeti-lo na próxima semana.
Você pode pedir para o seu médico realizar o teste. Mas, se você tem alguma dessas doenças, certamente é deficiente de vitamina D e precisa consultar com seu médico a respeito da prevenção, bem como das opções curativas, logo que possível:
1.) Gripe – em um estudo publicado no Jornal de Cambridge, descobriu-se que a deficiência de vitamina D predispõe as crianças a doenças respiratórias. Um estudo de intervenção realizado mostrou que vitamina D reduz a incidência de infecções respiratórias em crianças.
2.) Fraqueza muscular – de acordo com Michael F. Holick, um especialista em vitamina D, a fraqueza muscular geralmente é causada por deficiência de vitamina D porque para os músculos esqueléticos funcionarem adequadamente, seus receptores de vitamina D devem ser suportados  pela vitamina D.
3.) Psoríase - em um estudo publicado pelo UK PubMed central, descobriu-se que os análogos sintéticos de vitamina D são úteis no tratamento da psoríase.
4.) Doença renal crônica – de acordo com Holick, pacientes com doenças renais crônica avançadas (especialmente aqueles que requerem diálise) são incapazes de produzir a forma ativa da vitamina D. Esses indivíduos precisam tomar 1,25-dihidroxivitamina D3 ou um dos seus análogos para apoiar o metabolismo do cálcio, diminuir os riscos de doenças ósseas ou renais e regular os níveis de paratormônio.
5.) Diabetes – um estudo realizado na Finlândia foi destaque no Lancet.com em que 10.366 crianças receberam 2.000 unidades internacionais (UI)/dia de vitamina D3 por dia durante o primeiro ano de vida. As crianças foram monitoradas por 31 anos e em todos eles, o risco de diabetes do tipo 1 foi reduzido em 80%.
6.) Asma - vitamina D pode reduzir a gravidade dos ataques de asma. Pesquisas realizadas no Japão revelaram que os ataques de asma em crianças em idade escolar foram significativamente reduzidos naqueles indivíduos que tomaram suplemento diário de vitamina D de 1.200 UI por dia.
7.) Doença periodontal – aqueles que sofrem desta doença crônica da gengiva que provoca inchaço e sangramento devem considerar aumentar seus níveis de vitamina D para a produção de defensinas e catelicidinas, compostos que contêm propriedades antimicrobiais e diminuem o número de bactérias na boca.
Aqui, abro parênteses para dizer da minha própria experiência: SE eu soubesse, SE tivesse sido informada em algum momento da minha vida, que a vitamina D era tão importante, talvez não tivesse perdido todos os meus dentes tão cedo. Que conhece minha história, que contei aqui mesmo no blog, há algum tempo atrás, sabe o quanto sofri, correndo de dentista em dentista, na angústia de ver meus dentes caírem de maneira espontânea.  Ainda dói, mesmo após ter gasto milhares de reais e colocado implantes totais.Talvez a história fosse outra.
8.) Doenças cardiovasculares – insuficiência cardíaca congestiva está associada com deficiência de vitamina D. Pesquisa realizada na Universidade de Harvard entre enfermeiros encontrou que mulheres com níveis baixos de vitamina D (17 ng/m [42 nmol/L]) tiveram um aumento de 67% no risco de desenvolverem hipertensão.
9.) Esquizofrenia e depressão – estas doenças têm sido associadas a deficiência de vitamina D. Em um estudo, descobriu-se que manter suficiente vitamina D entre mulheres grávidas e durante a infância era necessária para satisfazer o receptor de vitamina D em todo o cérebro para o  seu desenvolvimento e manutenção da função mental na vida adulta.
10.) Câncer – pesquisadores da Georgetown University Medical Center , em Washington DC descobriram uma ligação entre a ingestão elevada de vitamina D e risco reduzido de câncer de mama. Esses resultados, apresentados na Associação americana para pesquisa do câncer, revelaram que o aumento de doses de vitamina do sol estava associado a uma redução de 75 por cento do surgimento geral de câncer e 50 por cento de total de câncer em casos de tumores entre aqueles que já possuíram a doença. Interessante foi a capacidade da suplementação de vitamina a ajudar a controlar o desenvolvimento e crescimento do câncer de mama, especialmente o câncer estrogênio-sensível.
Bom pessoal, acho que já temos material suficiente para uma boa reflexão. Nada de automedicação. Procure seu médico, fale com ele sobre sua dúvida sobre ser ou não um deficiente de vitamina D, faça o teste e talvez, o que hoje parece ser um "bicho papão", se resolva com alguma caminhada e uma boa dose de vitamina D.
Para me despedir, uso mais uma vez as palavras do site VITAMINA D - BRASIL:
"Por um lado, milhares (de dólares) podem ser economizados, sem mencionar a paz de espírito, simplesmente, à custa de uma caminhada sob o sol. Guarde os guarda-chuvas para os dias chuvosos".
Bom demais! Bjks e até mais ver. Neli Alves